domingo, 5 de novembro de 2017

Editora Areia Dourada e Cláudia Canto
Tem o imenso prazer em apresentar o talentoso designer do livro, "Riqueza Ignorada" 
Alan Carvalho formado em Audiovisual pela UNB-DF e graduando em Design Gráfico pela FAM - SP, imprime em seus trabalhos sensibilidade e delicadeza.
A criatividade e estilo são traços marcantes seja na concepção de seus trabalhos gráficos ou de edição de audiovisuais.
Alan Carvalho, jovem talento que desponta para o mercado profissional.
Contato: alanfzcarvalho@gmail.com

Confira!! Da Zona Leste de SP para Universidade de Oxford!
Escritora lança seu mais recente trabalho na Galeria Metrópole (Bar e Espaço Cultural 321) , Centro de SP.
Texto e divulgação: Pedro Moreira
Site:http://culturaleste.com/
O que vem à tona nas entrelinhas deste livro são prosas, crônicas e poesias, escritas em circunstâncias que muitos considerariam verdadeiras provações. Ora trabalhando como empregada doméstica em Portugal, quase como um cárcere, ou em uma psiquiatria e mais tarde como pesquisadora nas ruas, mal podia imaginar que essas experiências empíricas se traduziriam em uma riqueza literária sem precedentes.
Foi nos atalhos menosprezados por muitos, que encontrei a riqueza que ignorava. Esses momentos atribulados, me fizeram criar resistência e transformar o meu projeto literário em uma verdadeira saga.
Sagaz, passei a usar meus cinco sentidos para aproveitar todas as oportunidades, que caíam em minhas mãos,
assim colhi verdadeiros diamantes e com eles transformei e transformo minha realidade na prática todos os dias, porque pensamento positivo por si só é para os fracos, os fortes buscam ações positivas e estão sempre à frente.
Descobri que era tudo mentira o que diziam, não, não, não, eu não era pobre!
Na verdade nasci em um berço de ouro instalado em um lar humilde na periferia de São Paulo, mesmo que este berço fosse uma bacia de banho.
Esta grande descoberta me proporcionou uma incrivel autovalorização e autoestima, assim portas foram abertas, pessoas generosas me apoiaram e consegui realizar a façanha de ser a primeira “afro-indígena” do maior complexo habitacional do Brasil, Cidade Tiradentes, a lançar um livro em um dos mais importantes centros de estudo do mundo: a Universidade de Oxford!
Sim, eu escolhi um outro tipo de riqueza, afinal somos o que acreditamos”Claudia Canto”
Claudia Canto
Escritora, Apresentadora e Palestrante
Serviço:
Lançamento Oficial do livro
Dia:13/11 às 20h
Bar e espaço cultural 321
Endereço:Galeria Metrópole – Avenida São Luiz, subsolo, loja 10.
Procurei preencher meu vazio acadêmico da infância, com os livros da biblioteca, que nunca me apresentaram. Mas, atrevida como sou, bastou um salto para eu roubar minha liberdade!
#riquezaignorada
Das vezes em que caí...
Levantei com a força do meu pensamento. Após, saí caminhando, esguia, como se nada pudesse me atingir.

domingo, 29 de outubro de 2017

"Se eles, os estudiosos, antropólogos, cientistas, diretores de cinema etc, precisam das nossas histórias para realizar seus feitos e produções, isso é um sinal, que na nossa periferia, existem riquezas por nós desconhecidas. Então resolvi me tornar protagonista da minha própria vida.
Mais ainda, comecei a me dar conta que os nossos parcos recursos por exemplo eram direcionados para o enriquecimento dos fabricantes de grifes famosas. A multiplicação desta equação é simples, endinheirados cada vez com mais recursos e pobres cada vez mais endividados.
Mas que malandra eu era?! Foi só depois de muito tempo que descobri que estava tudo errado. A partir de então comecei a salvar meu dinheiro.
Hoje criei meu próprio estilo, com roupas muitas vezes adquiridas em bazares solidários, onde compartilho as minhas também. Acima de tudo as roupas devem ser recicladas. Servem muito mais de adorno para alma e não só para o corpo. E quando usamos roupas só para enfeitar o corpo, quase sempre são de mau gosto.
Dívidas, prejuízos morais e materiais, uma real sensação de estar sempre enxugando gelo. Tive que chegar ao fundo do poço para finalmente adotar a prática da economia criativa, ou seja, passei a transformar tudo à minha volta, me tornei uma empresária de negócios humanistas, o que significa compartilhar bens de consumo, aprendizados intelectuais e emocionais etc. Realizamos todos os dias uma verdadeira feira da pechincha, o que torna todos mais Ricos.


Professor!
Adote o livro "Riqueza Ignorada- A grande descoberta" como material de apoio na sua escola.
Mais informações: claudiacantojornalista @gmail.com
Release:
O que vem à tona nas entrelinhas deste livro são prosas, crônicas e poesias, escritas em circunstâncias que muitos considerariam verdadeiras provações. Ora trabalhando como empregada doméstica em Portugal, quase como um cárcere, ou em uma psiquiatria e mais tarde como pesquisadora nas ruas, mal podia imaginar que essas experiências empíricas se traduziriam em uma riqueza literária sem precedentes.
Foi nos atalhos menosprezados por muitos, que encontrei a riqueza que ignorava. Esses momentos atribulados, me fizeram criar resistência e transformar o meu projeto literário em uma verdadeira saga.
Sagaz, passei a usar meus cinco sentidos para aproveitar todas as oportunidades, que caíam em minhas mãos,
assim colhi verdadeiros diamantes e com eles transformei e transformo minha realidade na prática todos os dias.
Descobri que era tudo mentira o que diziam, não, não, não, eu não era pobre!
Na verdade nasci em um berço de ouro instalado em um lar humilde na periferia de São Paulo, mesmo que este berço fosse uma bacia de banho.
Esta grande descoberta me proporcionou uma incrivel autovalorização e autoestima, assim portas foram abertas, pessoas generosas me apoiaram e consegui realizar a façanha de ser a primeira “afro-indígena” do maior complexo habitacional do Brasil, Cidade Tiradentes, a apresentar um livro em um dos mais importantes centros de estudo do mundo, Universidade de Oxford.
Sim, eu escolhi um outro tipo de riqueza, afinal somos o que acreditamos
Claudia Canto

segunda-feira, 17 de julho de 2017

BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO?



   

Nas últimas semanas estive em mais de cinco presídios. Foi uma das experiências mais marcantes da minha vida. Acredito que terei de viver mais 20 anos para presenciar novamente uma situação tão assustadora.

Posso afirmar categoricamente que o que testemunhei seria capaz de fazer muita gente ranger os dentes e pessoas inertes repensarem sua omissão.
Confesso que, quando tive a ideia do texto, pretendia fazer uma resenha acadêmica, sem o apelo da primeira pessoa. Mas não teve jeito, a primeira pessoa tomou as rédeas e o viés acadêmico e jornalístico tomou seu devido rumo.
O texto é antes de tudo um grito de socorro.
O sistema prisional brasileiro configura praticamente uma rede de campos de concentração de pretos, pardos, mulatos, pobres e dependentes químicos, onde a lei do mais forte é a única que realmente funciona.
Todos sabem, todos imaginam, todos lamentam, todos excluem, todos fingem que o problema não é seu.
A barbárie institucionalizada é apoiada pelas grandes mídias e por especialistas com visões pouco profundas, que vivem multiplicando a velha máxima: “Bandido bom é bandido morto”. Como se não tivessem culpa, como se sua inércia não contribuísse para tal situação. Bandido morto, somente quando é filho da vizinha, os deles com certeza legitimariam e dariam uma segunda chance.
O ódio é alimentado por uma sociedade excludente, que subjuga, condena, e depois reclama do aumento da criminalidade e da eterna crise em que vivemos.
A escola falhou, a sociedade, a igreja, a família e a oligarquia estruturada desde a nossa artesanal colonização também. O velho ranço escravocrata permanece até os nossos dias.
Isso mesmo, continuem assim, protelando suas responsabilidades.
Como se os presos fossem ficar trancados para vida toda, como se um dia eles não fossem sair de lá e ameaçar suas vidas de pequenos burgueses.
Um país onde a tornozeleira eletrônica, prisão domiciliar e afins, são reservados apenas aos membros da dita elite, que quando roubam, o único castigo que recebem é ir para o cantinho da disciplina das suas luxuosas mansões. É uma justiça distorcida, só para gringo ver.
Justiça politizada, arcaica, e estruturada em leis, cuja aplicação depende da conta bancária.
A sociedade precisa encarar este problema de frente.
Reitero que, se não por eles, os ditos condenados, que seja por seus filhos e netos que herdarão este país. Apelo sim, para a família, se assim se faz necessário, nesta sociedade pouco pensante, que só olha para o próprio umbigo.

Vítimas do tráfico

Mais de 70% dos presos estão lá por envolvimento com o tráfico e muitas vezes por serem dependentes químicos. Uma epidemia que assola o país, porém os doentes com pedigree são levados às clínicas de recuperação, enquanto os outros aumentam as estatísticas na cadeia.
O que escutei de uma boa parcela destes excluídos, foram verdadeiros gritos de socorro de dentro do cárcere.
As instituições são omissas e não prestam assistência psicológica e social adequada. A situação somente é amenizada graças à dedicação de abnegados heróis anônimos, que tive o grande prazer em conhecer, tais como psicólogos, padres, pastores, assistentes sociais etc.
Pergunto-me: cadê a nossa “elite”, os empresários, a dita hierarquia acadêmica deste país, que não fazem nada?
Ao andar pela Cracolândia em SP, um dos grandes berços destes delitos, me deparei com cenários análogos aos campos de leprosos, todos ali unidos por um único fio condutor: as drogas.

Mãe passou a noite ao lado do filho, na “nova” Cracolândia para evitar que ele usasse drogas.
Crédito: Claudia Canto
Juntos, incomodam e acabam se tornando um cartão postal deste país, jogados às traças por causa de meia dúzia de aproveitadores, que ainda hoje vivem de títulos, foro privilegiado e relacionamentos.
A dita oligarquia, prostituída no seu berço esplêndido, finge que não enxerga. Sentem-se satisfeitos por entenderem que fazem a sua parte, incluindo por exemplo a suposta libertação dos escravos, que na verdade foram atirados na rua, sem estrutura, sem trabalho, sem nada. E esta problemática permanece até hoje, manifestando-se nas cadeias, favelas etc.
São incapazes de empreender a inclusão cultural, a começar pelos seus empregados, e de transmitir o conhecimento adquirido em suas escolas privilegiadas.
Isso mesmo, continuem assim, enfiando a cabeça na areia como avestruzes. A Europa é um exemplo vivo da ação das leis da Natureza, que age como um grande bumerangue. Os emigrantes, outrora escravizados, hoje invadem o seu território via terra e mar.
É o êxodo dos ex-escravos!
Nada passa impune, a natureza cobra. Se não acreditam no revés da natureza, pois que estruturem seus conhecimentos através dos livros de história.
Haverá o dia em que estas caveiras sairão dos seus armários da sala de estar.
Ou tomamos alguma atitude agora, ou o verniz de nossas farsas escorrerá por cima das nossas maquiagens.
Senhores, façamos alguma coisa!
Precisamos rever as leis anti-drogas, a proibição que incentiva o crime, as aulas de prevenção nas escolas, a inclusão cultural, a cultura da corrupção etc.
Onde não temos justiça, educação, segurança e cultura, o poder paralelo toma conta.
A hora é agora, se não por amor, que seja para evitar a dor!

Claudia Canto
Jornalista literária, escritora, palestrante e apresentadora

quinta-feira, 11 de maio de 2017

No nosso programa "Raros, Ricos um Mergulho na Vida, falamos sobre arte urbana, arte sem rótulos, arte que liberta, que transcende, arte como forma de transformação.
E para isso recebemos Amandy Gonzalez e Beto Kapeta Angélico, artistas responsáveis pelo Coletivo Yopara a Casa do Sol e Coletivo EsquizoCênica, ambos
preconizam a arte em um dos locais mais vulcânicos da cidade de SP: Praça Rossevelt. Conhecida pela cena alternativa e diversidade cultural. É ali nas suas escadarias que eles realizam a festa da vaca, um evento que visa romper as barreiras dos preconceitos, ultrapassar rótulos e acima de tudo ocupar a rua, além de saraus eróticos, intervenções urbanas, performance poéticas, entre outras formas de manifestações artísticas. Tudo isso, sem apoios de órgãos governamentais, apenas pelo prazer incontrolável de produzir arte.
Sim, existe arte nas ruas cinzas de SP, e Amandy e Betinho, nos contou como conseguem sobreviver de arte em meio ao caos da Babilônia.
Sim, existe amor em SP!

Mulher de 50 também pode...


quarta-feira, 3 de maio de 2017

Em Rio Claro a escritora, palestrante e apresentadora Claudia Canto está em busca de parceria para realizar palestra sobre superação na Casa Escola do município, onde em visita ao Diário contou um pouco sobre sua trajetória
Claudia Canto também é palestrante, Escritora e Jornalista Literária.
Nascer na Cidade Tiradentes, bairro da periferia de São Paulo, não foi empecilho para Claudia Canto conquistar seu espaço. Tornou-se uma profissional multifacetária: escritora, apresentadora, jornalista, palestrante e técnica de enfermagem.
Várias viagens internacionais propiciaram experiências em muitos lugares como São Paulo, Alemanha, Lisboa, Londres, Glasgow, Espanha e Paris.
Hoje com quatro livros publicados, sendo o primeiro “Morte às Vassouras” também em inglês, com temas repletos de curiosidades e experiências vividas pela autora.
A vida reservou para ela momentos inéditos, um conjunto de situações que pouca gente viveu. De jornalista a imigrante ilegal na Europa e técnica de enfermagem numa clínica psiquiátrica no Brasil. É assim a vida nada comum de Cláudia Canto, que, de cada aventura e aprendizado, fez um livro.
Seus trabalhos
– Morte às Vassouras:
Experiência real vivida como empregada doméstica de um palacete em Lisboa, traduzido para o inglês e lançado na Universidade de Oxford e Glasgow
– Bem Vindo ao Mundo dos Raros, contos e crônicas de uma Psiquiatria.
Por três anos a autora trabalhou como Técnica de Enfermagem em uma Psiquiatria e desta experiência escreveu uma coletânea de contos, com glossário técnico de um experiente médico psiquiatra.
– Mulher Moderna Tem Cúmplice
Violência doméstica contra as Mulheres, narrado por um personagem masculino, baseado em depoimentos reais.
– Cidade Tiradentes de Menina a Mulher
Nesta obra a autora transforma o bairro em que mora em uma personagem feminina, a partir de então faz um paralelo com a sua própria história. Um livro onde a realidade e a ficção nos transportam a um mundo de mistério, dor e alegria

domingo, 30 de abril de 2017

Raros, Ricos um mergulho na vida


Dia 02/05 - Terça-Feira - 20:00horas
E na terça no nosso charmoso programa "Raros, Ricos um mergulho na vida." Falaremos de um tema pra lá de audacioso: "Mulheres de 50." Afinal quem são estas mulheres, que apesar da experiência, são muitas vezes excluídas do mercado de trabalho, que na fase mais madura da beleza, são colocadas à prova diariamente pela ditadura da juventude eterna?  
rRSim, entraremos no mundo enigmático e ao mesmo tempo autêntico destas mulheres, que muitas vezes pagam um preço caro por isso. E pra falarmos deste tema com conhecimento de causa, traremos a irreverente atriz Denise Prado, que através da sua peça "Mulher de 50 pode...", vem dando seu recado de forma corajosa e bem humorada, pra aqueles que ousam desafiar as aptidões destas mulheres, que mais que autonomia financeira, exalam autonomia existencial. Denise, acaba de voltar de Portugal, onde provocou estardalhaço com sua performance provocativa e ao mesmo questionadora, que sem dúvida nos leva à reflexão. 
Bora conosco, quebrar paradigmas e Compartilhar Riquezas!!

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Espetáculo HumaNus
Tive a satisfação de prestigiar o espetáculo Humanus da Cia Teatral Art &Improviso. A peça retrata cenas que muitas vezes presenciamos na vida real. Os personagens através de uma belíssima atuação reproduzem situações reais, nos levando a refletir e a questionar nossas atitudes e julgamentos em relação ao outro. Trata-se essencialmente de quebra de paradigmas, sendo capaz de levar o público a olhar as entrelinhas das histórias, com um janela aberta para as suas próprias feridas
Humanus é capaz de nos fazer sair do teatro acompanhados pelos
personagens, e com certeza a pizza terá um sabor diferente.
Vale a pena conferir

Local: Teatro do Ator (Centro- SP)

Elenco/Direção: Texto e Direção: Fernando Dom Castilho e Audrey Ayumi. Com: Fernando Dom Castilho, Audrey Ayumi e Cia Teatral Art & Improviso.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Programa Raros,Ricos Um Mergulho na Alma

Nossos objetivos estão aos poucos sendo alcançados, mais de 20 programas irradiados, com temas interessantes, que buscam criar uma linha de reflexão, uma quebra de paradigmas, um ponto de interrogação em conceitos que sempre foram vistos como único caminho. 
Raros Ricos-Um mergulho na alma, começou despretensioso, sem saber ainda qual formato teria, que roupa usaria, como as nuvens que se formam inocente no céu, e que sutilmente povoam nossa imaginação...
Este é a proposta do nosso Mundo dos Raros, que mesmo com tantas negativas, vem se estabelecendo como um pigmeu em terras de gigantes, que aos poucos vem conquistando o seu lugar, inspirando, provocando, e assim fazendo o que se propôs- quebrar paradigmas e mostrar que há um outro caminho muito mais saboroso. Basta despertamos para o poder que temos em mãos.
Nossos temas foram desde dependência afetiva, pesquisadores de ruas, reforma psiquiátrica, depressão, poder da arte, histórias de superação e muito mais. Tudo isso com um olhar irriquieto e obstinado, com o único propósito de tirar o véu, que muitas vezes encobre a riqueza que todos absolutamente todos possuem.
Muito obrigada a todos que direta ou indiretamente contribuem na construção de um mundo mais equilibrado.

                           Programa "Raros, Ricos-Um mergulho na alma." 
Tema: Dependência Afetiva com a Psicóloga e Ativista Quântica Cecília Cecilia Frei

terça-feira, 11 de abril de 2017

E hoje no nosso charmoso Programa "Raros Ricos-Um mergulho na alma", teremos a presença da sensível Psicóloga, Terapeuta de Casais e Ativista Quântica, Cecília Frei. Falaremos sobre dependência afetiva e violência psicológica contra as mulheres. O famoso excesso do "quase nada", que leva a traumas que muitas vezes terminam em agressão física. Cecília nos ajudará a entender com seu olhar quântico, o porque algumas mulheres se submetem a relacionamentos destrutivos em nome de um sentimento que denominam amor.
Em que momento este sentimento pode levar a grandes tragédias?
Quem são estes agressores?
Lembrando que no Brasil a cada 1hora e meia uma mulher é morta.
Bom acho, que será um programa no mínimo esclarecedor.
Esperamos todos vocês.
Grite Mulher, Fale Mulher!

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Essência do poeta

Antes da alma de um poeta entregar-se, ela se iludi propositadamente. Como se a ilusão, fosse a porta motriz do enredo do seu amor. Quase conscientemente, fecha os olhos para o que existe, para tornar realidade o que não existe. Primeiro ela tira os entulhos do caminho, analisa os objetivos que possam afogar sua libido, observa as entrelinhas, as sutilezas, o toque, as gentilezas, o dito pelo não dito... E assim segue, desmontando o quebra cabeças da realidade. Tudo isso para tornar possível a devassidão do seus dias. 
A alma do poeta é antes de tudo suntuosa, quase arredia, como um puro sangue solto nas pastagens da vida. 
Assim age a alma de um poeta, com o único e belo propósito de dar luz a sua poesia...

Programa Raros, Ricos um Mergulho na alma

quinta-feira, 2 de março de 2017

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017


Pessoal, boa tarde!
O Programa “Raros, Ricos e Milionários”, além de quebrar paradigmas é capaz de espalhar gotículas de emoção no estúdio e tenho certeza no coração de quem nos assiste... Sim, o programa antes de qualquer técnica, tem sentimento, emoção e vida palpitando, ou seja, riqueza na sua plenitude
E amanhã, terça- feira, teremos o Psiquiatra Vinicius Chieffi, um médico que tem um olhar bastante peculiar e humanista, para tudo que existe de mais surpreendente no ser humano. Um médico aquém de rótulos!
Falaremos sobre temas como: Depressão, Esquizofrenia , Bipolaridade. Um mergulho no cérebro humano!
Acho que vai ser bem interessante!
Programa “Raros, Ricos e Milionários”- um mergulho na vida!
Venham conosco Compartilhar Riquezas!!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017


"Ai, ai Claudia Canto... Que história, que experiência, que emoções vividas, que sentimentos, momentos.
Confesso que estou há algum tempo já, pensando no que dizer sobre esse livro.
Confesso também que ainda não encontrei todas as palavras.
Não contive as lágrimas em algumas partes, contadas com tanta emoção, convicção.... É bizarro como suas palavras, frases, relatos te levam a um outro lugar, outra vida. Como te fazem sentir tantas coisas ao mesmo tempo, tantas mudanças de pensamento
Bom, quero te parabenizar ÓBVIO, por ser essa pessoa tão vivida, talentosíssima, inteligente.... e tantos mais elogios que não caberiam nesse texto, o qual era para ser pequeno.
Obrigada por me emprestar o livro.
Foi emocionante poder saber um pouco sobre essa mulher rara rica e milionária de alma e coracao❤ só tenho a agradecer!"

Maria Fernanda Volponi, estudante de teatro da escola de teatro Braapa

Estréia do nosso Programa “Raros, Ricos e Milionários”,


A
A estréia do programa, além do sucesso, foi capaz de espalhar gotículas de emoção no estúdio e tenho certeza no coração de quem nos assistiu.... Sim, o programa antes de qualquer técnica, tem sentimento, emoção e vida palpitando, ou seja, riqueza na sua plenitude
E foi desta forma que conduzimos a entrevista com as protetoras de animais da Cidade Tiradentes e Favela Maravilha na zona leste de SP. Não precisamos nem falar da importância do trabalho destas mulheres, que mesmo sem muitas condições saem do conforto das suas casas para amparar cachorros e gatos em situação precária no bairro.
Luciana Gabriel, comporta 8 cachorros em um apartamento de 50 metros quadrados, além de atuar como parceira no “Canil da Michele” outra mulher “Rara, Rica” da Cidade Tiradentes, Michele, mantém um canil com mais de 50 cachorros abandonados. Ao mesmo tempo entrevistamos a Rara, Rica Angela Cavalcante, que uma vez por semana pega seu carro e se desloca até a “Favela Maravilha” para encaminhar gatos e cachorros para serem castrados.
Com isso iniciamos a Campanha Adote um animalzinho do Programa Raros, Ricos e Milionários.
Em prol do trabalho das protetoras Angela Cavalcante e Luciana Gabriel
Para participar basta entrar em contato com o email
claudiacantojornalista@gmail.com, indicando no email quem vocês gostariam de apoiar.
Bom pessoal, só escutando o programa para entenderem a dimensão do trabalho destas Raras, Ricas.
E na próxima terça- feira, teremos Pierre Oliveira, coach, tarólogo, que através da magia do tarô, desenvolve um trabalho de acolhimento a centenas de pessoas que não raro procuram acalento no seu conhecimento... Um maravilhoso estudioso de almas.
A escolha de Pierre para o segundo programa não foi nada por acaso, o terapeuta, tem características peculiares, que o destaca da maioria dos estudiosos das ciências ocultas. Tenho certeza que perguntas não irão faltar
Afinal, é mesmo verdade que as cartas não mentem?
Como funciona esta conexão tão forte que Pierre tem com a espiritualidade?
Quais as características principais da Umbanda?
Deuses da Natureza?
Porque os umbandistas são tão constantemente vítimas de preconceitos?
Como explicar esta intolerância religiosa nos dias atuais?
Acho que vai ser bem interessante!
Programa “Raros, Ricos e Milionários”- um mergulho na vida!

Vem conosco Compartilhar Riquezas

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Work release

Death to the Brushes: Diary of a Journalist who became a Domestic Maid in Portugal.
Real experience lived in a mansion in Portugal, where she lived in sort of house jail.

Welcome to the World of the Rares, short stories and chronicles of a Psychiatry.
For three years the author worked as a Nursing Technician in a Psychiatry and from this experience wrote a collection of short stories, with a technical glossary from an experienced psychiatrist.

A Modern Woman has an Accomplice
Domestic violence against Women, narrated by a male character, based on real testimonials.
Tiradentes City from Girl to Woman
In this work the writer transforms the neighborhood in which she lives in a female character, and from then on she criates a parallel with her own history. A book where reality and fiction take us to a world of mystery, pain and joy.

Death to the Brushes



When I decided to go deep with this experience, many stones had already rolled ... Bread, coffee and a bit of culture, was my daily menu in Brazil. Either I would keep standing at the window, watching the spectacle of my country's economical crisis, or I would go to Europe to earn millions of Euros and culture!
I chose the second wreck and as I realized afterwards, thousands of Brazilians and Africans also had the same idea. Venturing as a prostitute and sinking as a maid.
On my return I brought in my luggage a rarity. A diary containing a critical analysis of a reality experienced by many emigrants, but recorded by few. A matchless historical controversial report.
First Illusions
An unending crisis in my country made me take this decision.
I joined a friend, we cheered our decision and began to prepare our great trip.
My first international journey. Until then I had never left Brazil, I had never gone out of my mother's home.
Through an ad in the newspaper, we found an employment agency. Work in Portugal, with the right to acquire a work visa, pay only half now and the rest later. Excited, we went to see this promise of paradise on earth. The agent was a communicative and picturesque Japanese. The value of the contract was twice the round-trip ticket to Portugal, but the great advantage according to his argumentation was the chance of getting an employment as soon as we would arrive, and the work visa.
The only problem is the culture shock, the adaptation on the first months, the first world organization, the responsibility of working hours.
Oh, and longing for our family and friends. Think about.
We finance the ticket in 12 parcels, due only after the first paycheck.
Full of interest, we returned to the agency, but this time we did not go alone.
We showed up there with my friend, a taciturn German globetrotter, the father of my friend, a infinitely cunning negro and my mother, dramatizing and wondering all the details.
All wanting to unmask the villain for a possible scam.
The only ones who believed in the honesty of the Japanese, were my friend and me.
After many investigations, opinions and advices, we declined the promises of the Japanese and decided to go alone.
Europe for me was the beginning of bliss.
I have left my job, sold my furniture, my old bike, informed my family.
We have planned our trip so enthusiastically, that it would make a fine adventure film.
Suddenly my friend's father died, and with him her dreams.
Now I was alone, me and my dreams. I could not give up, I had no job anymore, no furniture, nor anything like that.
I just had one fixed idea in my head. Go to Europe.
Claudia Canto, five lives in one ...
Being born in Tiradentes City, a big neighborhood on the outskirts of São Paulo, was no obstacle for Claudia Canto to conquer her space. She became a multifaceted professional: writer, public relations, journalist, lecturer and nursing technician.
Various international trips have provided great experiences in many places, such as São Paulo, Germany, Lisbon, Spain, London, Glasgow and Paris.
Today with 4 books edited and the first also in English.
With topics full of curiosities and experiences lived by the author.
Life offered her unusual moments, a set of situations that few people lived. From journalist to illegal immigrant in Europe and nursing technician in a psychiatrist clinic in Brazil. This is the uncommon life of Cláudia Canto, who made a book of each adventure and learning process..

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

JOSÉ PINA, O HOMEM QUE SONHAVA BRILHAR COMO OS PIRILAMPOS


Quando José veio ao mundo, nascia, lá para os lados do rio Madeira, em Rondônia, um estranho Pirilampo, que tal qual José, se recusava a voar como os outros…

Indiscreto, seguia as mariposas, quando não os morcegos, provocando uma enorme desordem em toda a cadeia alimentar.

Diversas vezes escutei a “Mãe Natureza” brigando com ele, dizia que estava voando contra a corrente, gritava aos quatros cantos, que a próxima vez que o visse voando em mundos diferentes, iria apagar suas lanternas para todo sempre. Mas, tais ameaças não lhe faziam vozes, e quando menos se esperava, lá estava o Pirilampo atrás dos morcegos, dizia que queria lhes apresentar a luz, que não era agradável viver assim em completa escuridão.

Enquanto o Pirilampo aprontava lá, José, o Pirilampo Homem, aprontava cá. Porém para conhecermos sua história, teremos que dar um pulo no tempo.

O objetivo de se tornar um ator fez com que viajasse três dias e doze longas horas, até chegar em São Paulo… Ou seja, não eram apenas planos, e sim uma obstinação. Para isso mergulhou em um mundo desconhecido, atrás de uma aventura sem nome, com um único endereço, um único guia.

É interessante ressaltar que o tal Pirilampo Homem caminhou às cegas por ruas perigosas, labirintos da metrópole viva. Para sobreviver, chegou a comer jornal velho no intuito de enganar a fome. Fez-se palhaço contando anedotas sem graça, humilhou-se por causa de um simples banho em banheiros públicos. Porém, a “Paulicéia” não o ouvia e sem dó o maltratava, enquanto seus sonhos ficavam cada vez mais distantes.

Ah, se soubesse, o Pirilampo Homem não teria feito esta aventura… Vir para uma terra tão estranha, recheada de concreto e pessoas sem nome, que vagam para cima e para baixo, como fantasmas à deriva. Sempre com pressa, sempre correndo, buscando o inatingível, atrás do pote de ouro que eles não enxergam.

Vida Real

A partir deste momento, não vou mais chamá-lo de Pirilampo, por que na selva de pedra, ou a gente adota um nome ou se transforma em concreto.

E foi pensando desta forma que ele resolveu adotar o pseudônimo de infância, “José Pina”, talvez como forma de lembrar a família que tanto amava.

2011- Rondônia a São Paulo, três dias e doze horas de estrada
Sonhos, planos, alegrias e decepções…

José, como tantos outros que chegam à metrópole, também não tinha rosto, ao contrário teve sim desgosto.

unnamed-1A amiga que iria recepcioná-lo na rodoviária não apareceu… Perambulou por três dias no local, quando atordoado pelo desespero, resolveu buscar ajuda. O que não esperávamos é que um segurança do metrô apareceria nesta história como um anjo condutor, seu nome vale muito a pena ser mencionado: “Kemps”.

O bom samaritano lhe apontou direções, lhe ofereceu comida e o acolheu com muita generosidade e carinho, ainda na rodoviária. D. Cíntia, a senhora responsável pela limpeza dos banheiros, permitiu que tomasse um banho, que para ele serviu como reconforto para sua alma, pois estava a exatos 14 dias sem higiene corporal.

Bom, a partir daí começa sua verdadeira vida em São Paulo.

O destino conspirava, e o que veio depois foi uma sequência de brutalidades, em breve espaço de tempo.

Foi morar numa favela onde montou seu próprio barraco, que mais tarde seria derrubado pela prefeitura, sem levarem em conta que os moradores não tinham nada além daquele pesadelo arquitetônico, que chamavam de lar. Foram colocados na rua como dejetos. Dezenas de pessoas abandonadas a sua sorte, foram morar embaixo do viaduto. Ao lado delas sempre resoluto e otimista, José ia se virando como podia, morando em barracas nas calçadas, cortiços, pensões, dormindo no chão. Porém por onde passava fazia amigos e foi aos poucos montando uma segunda família. O que parecia se tornar um pesadelo, fez com que o seu sonho se aproximasse cada vez mais.

A vida dura lhe apresentou pessoas diferenciadas, e mal sabia ele que num futuro próximo, estes personagens seriam inspiração para suas performances no teatro, garantindo-lhe uma experiência riquíssima que poucas pessoas têm o privilegio de adquirir.

A rua lhe apresentou a realidade nua e crua, a educação pela pedra, que contribuiria para transformá-lo no senhor do seu destino; criou resistência, fortaleceu seu espírito, tornou-se mais solidário e viveu quatro longos anos intensamente.

Combativo, encontrou uma nova profissão: nos trens, vendeu água, chicletes, chocolates, amendoim, sempre fugindo dos guardas. Por mais de cinco vezes foi pego pelos policiais, neste momento, renegava a todos e quase se arrependia de ter vindo para esta terra estranha.

Quando pela última vez fora pego, desistiu, e como criança chorou no meio da plataforma, sozinho como nunca esteve.

No meio do caminho encontrou pipocas

Nosso herói tinha encontrado um novo modo de ganhar a vida. Carlos Ferreira, homem generoso, lhe ofereceu um dos seus bens mais preciosos: seu carrinho de pipocas. E foi assim que começou a vender as pipocas mais saborosas da zona norte de SP.

dAquele carrinho de pipoca passou a servir de referência no caos urbano da metrópole, mais que clientes, ganhou amigos.

E foi como pipoqueiro que a sua vida enfim começou a ganhar sentido. E a partir daí, conseguiu chegar mais perto do seu sonho.

Percebendo seu imenso talento para a arte dramática, a grande atriz e produtora Juliana Teixeira, financiou seu primeiro curso de teatro.

E tal qual nas novelas, sua história se tornou um labirinto de pessoas, que o acolheram. Como em um jogo de xadrez, as peças se moviam de acordo com o dinamismo da vida, e o exalar do perfume das flores da natureza.

Flores que preferimos citar, para que não se perdessem no tempo, porque sem elas, o jardim do nosso pipoqueiro, teria apenas espinhos.

Dentre as pessoas podemos destacar:
Juliana Teixeira produtora e publicitária;
Ruan Pereira, ator que despertou seu interesse pelos livros;
Josué Rocha, Guilherme Boulos, Juan Correia, Jacira Cardoso, Suzamara Camargo, que apontaram os caminhos para o movimento MTST (Movimento dos trabalhadores sem teto) e consequentemente a conquista do seu lar;
Eliete Cigaarini, atriz e fundadora da Companhia de Pesquisa teatral;
ShakeCena e Anette Naiman, atriz e proprietária do Teatro Garagem, que abriram as portas do teatro.
André Bravo Valente, diretor da Braapa
Eduardo Paiva, diretor da Braapa

Quando o final é só o começo

Não, a história não termina aqui, José Pina pode representar milhares de brasileiros, que obstinadamente lutam por um lugar ao sol, e que devido aos seus sonhos, não desistem, caminham cegos e surdos, incapazes de escutar os pessimistas de plantão.

Hoje dia 29/12/2016, José Pina finalmente foi contemplado com seu novo lar.

Os moradores despejados da favela “Estaiadinha” foram contemplados com uma moradia no centro da maior metrópole do Brasil e José foi um deles.

O Pirilampo Homem de tanto nadar contra a corrente deu de cara com a sorte.

Sim, ainda falta contar muitas coisas sobre esta história. A caminhada de “José, o Homem que sonhava em brilhar como os Pirilampos”, ainda será longa.

Nada é definitivo, as coisas na natureza estão sempre mudando.

E no teatro como na vida real, podemos encontrar muitos Morcegos e Pirilampos.

A escolha é de cada um…