sábado, 9 de agosto de 2014

Palavras

Final de semana em luta desigual com as palavras... Depois de me esbofetearem à tarde inteira, agora estão aqui rebolosas na minha frente, rindo da minha cara, como se fossem senhoras do meu destino...

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Agosto machista

Agosto, se acha o cara mais gostoso do mês.
Chegou todo machão, e sem pedir licença, invadiu meu templo, despiu minha túnica, embaralhou meus pensamentos, e depois saiu falando mal de mim.
Ah, grandíssimo patife! 
Só de vingança, vou cair nos braços de setembro e fingir que ele não existe no meu calendário. 
Nada como a indiferença, para castigar certos tipos!!

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Bem Vindo ao Mundo dos Raros


Não teve jeito, mais uma vez a vida me direcionaria a caminho do obscuro, daquilo que muitos preferem esconder, trancar no submundo, ou por outro lado, tratar os envolvidos como palhaços, no pior sentido da palavra.
Depois da minha última experiência, o que viria ?
Tinha certeza que não seria algo mais ou menos, seria sim, algo AVASSALADOR.
Como a maioria dos grandes acontecimentos da minha vida, algo de profundo impacto. O que viesse, porém, não seria uma experiência solitária, não gosto de ideais solitários. No fundo sabia, que acalentaria novas vidas, novos infortúnios!
E não foi para menos, o assunto que vem à tona neste livro, é uma ferida exposta, uma chaga para muitos desconhecida...
"Bem-vindo ao mundo dos Raros "É uma coletânea de contos e crônicas de uma psiquiatria, onde trabalhei. Fragmentos de uma realidade descrita sem rodeios, sem máscaras.
Loucura, que muitas vezes está ao nosso lado, sem que consigamos enxergá-la, um mundo vivido dentro de nós mesmos, em diferentes proporções.
Com eles, consegui chegar, sem alucinógenos, nas mais profundas abstrações da nossa mente.
" Bem-vindo ao mundo dos Raros"
Um roteiro, às vezes dramático, outras bem humorado, aos abismos do cérebro humano

Descaminhos

Minhas letras nascem das calçadas, do contato com o povo, das entrelinhas do cotidiano, do não comum, dos afetos e desafetos...
Parti, rumo ao desconhecido...

domingo, 3 de agosto de 2014

"MORTE ALLE SCOPE"

"MORTE ALLE SCOPE" di Claudia Canto
Tradução: Renato Marchese, escritor italiano

Diario di una giornalista, che si è trasformata in una collaboratrice domestica in Portogallo

Quando Claudia Canto,decide di andare in fondo a questa esperienza, molti... frammenti della sua vita erano già trascorsi... Pane caffè, e un poco di cultura, erano i fogli del suo diario in Brasile.

O dover restava alla finestra ad assistere allo spettacolo reale che le offriva la sua quotidianità... o andare in Europa per guadagnare "Euro e Cultura". Optò per il secondo naufragio e, per la sua non conoscenza della realtà europea, seguì la sorte di altri migliaia, milioni di brasiliani e africani che hanno avuto la stessa idea. Avventurandosi in questo naufragio, questa giornalista è tornata con un grosso bagaglio: un diario, un contenuto con una analisi critica di una realtà vissuta da molti emigranti, ma denunciata da pochi.

É una narrazione emozionante, coinvolgente che trascina anche il più freddo dei lettori. Una relazione storico-polemica come nessun’altra mai raccontata.

Il libro tratta della vita quotidiana di una giornalista brasiliana venuta in Portogallo per tentare la propria sorte. Il viaggio si presenta pieno di ostacoli che vanno sorgendo di giorno in giorno, e fanno si che una giornalista professionista si trasformi in una collaboratrice domestica.

Secondo la critica questo libro: “ ti lascia riflettere sulla diversità della natura umana, che è arrivata all’apice degli imperscrutabili sentimenti".

https://www.facebook.com/ClaudiaCanto.lotado/media_set?set=a.734890566572772&type=1

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Solidão das letras

O escritor é um ser à margem, mesmo rodeado de muitas pessoas... Extremamente passional: mata, ama e odeia seus personagens ao mesmo tempo em que toma um copo de café.
Está sempre lutando com a ficção e a realidade. 
Faz-se presente na mente das pessoas, mas quase sempre está mergulhado em si mesmo.

Domingo

O Sr. Domingo, acordou de meia fina preta, mini saia e peruca loira... 
Quando olhou ao lado, tomou um susto, não conseguia definir a figura que estava ali, gritante ao seu lado... De um pulo, colocou seu terno de missa e expulsou aquilo que denominou de demônio.
Mas ao olhar no espelho, a mesma figura assombrosa, gargalhava da sua cara, lhe convidando insistentemente para um mergulho no abismo do inexplorável.
Da esquina a Madame Segunda de pernas entreabertas e veneno escorrendo pelo canto da boca, torcia para que um raio colocasse fim na cena...